terça-feira, 2 de agosto de 2011

VITRINE, DE OLHO EM VOCÊ!

A vitrine é a principal área de exposição dos produtos da loja. Nela podemos representar o estilo, a proposta e o perfil do ponto de venda do estabelecimento. São elas que fazem o “PSIU” para o cliente e o convidam para entrar ou se afastar.


Para boa elaboração de uma vitrine pequenos cuidados são fundamentais, pois se deve passar as informações de maneira mais rápida e direta. É a sua mídia, sua propaganda.

É evidente que um bom produto e preços baixos são fundamentais, mas não se deve esquecer que a criatividade é um dos principais requisitos na organização e arrumação dos produtos e em sua decoração. O que é inusitado é sempre atrativo. Encontrar algo inesperado surpreende e atrai olhares.

Escolher um tema para a vitrine é a primeira decisão a ser tomada. Sem tema, não adianta escolher os produtos que serão expostos. A partir daí deverá ser criada uma ambientação, que pode se utilizar de elementos simples.





Exemplo de vitrine simples, barata e criativa. Iluminação adequada e mensagem direta para o consumidor.



Fonte: Google.

Podemos estabelecer alguns critérios básicos para a construção de uma boa vitrine:

a. Selecionar os produtos com a novidade do momento;

b. Normalmente deverá ter fundo vazado ou com tonalidades claras, pois assim o produto ficará mais destacado;

c. Iluminação dirigida ajuda no destaque do produto, valorizando-o. (Lembrem-se que o tipo de iluminação pode enaltecer ou prejudicar a mercadoria, sendo necessária a escolha com um profissional da área que possa indicar o posicionamento dos spots, de forma a não ofuscar o cliente);

d. Uso de expositores e suporte que valorizem o produto, de acordo com seu material e dimensão.

e. Flexibilidade de espaço para mudanças de cada estação ou datas comemorativas.

Pois bem, fique de olho na contratação do profissional de arquitetura, que além de oferecer à loja a criação de espaços propositalmente atrativos, pode usar e abusar da criatividade como elemento importante para atrair atenção. É ver para crer, porque, sinceramente, quem não quer atrair bons olhares?

Entrevista no programa do Geraldo Câmara

Caros Amigos,
Acessem no site abaixo a entrevista no programa do Geraldo Câmara, na quarta-feira, dia 20/01/11.
Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=YJZ2NbhX83s

Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=lv_bN2s_JPM
Nela, falamos um pouco sobre arquitetura comercial e urbanismo. Foi muito interessante!

quinta-feira, 24 de março de 2011

ARQUITETURA, INTERVENÇÃO URBANA & DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

Após um longo período entregue à própria sorte, o Centro de Maceió retomou o seu papel de destaque na economia alagoana. Fundamental a implantação do Projeto de Requalificação da Prefeitura Municipal iniciado em 2004 que tem superado as expectativas e trazido novos investimentos para a cidade, tanto do setor público,  como de novas e grandes lojas  que se instalam na área e no investimento de lojistas tradicionais que "revitalizam" suas empresas motivados pela grande valorização de seus pontos comerciais e pelo crescimento do fluxo e a atração de consumidores que estavam afastados do comércio central de há muito.

Tenho a satisfação de atuar como arquiteta responsável técnica pelo projeto, e vibrar com a chegada de marcas de destaque, vibrar com a evolução de empresários e líderes que se tornaram companheiros de "luta" ao longo dos anos, de aprender com lojistas e seus novos e antigos clientes, e desenvolver minha visão como urbanista projetando com os colegas da SEMPLA (Secretaria de Planejamento do Município de Maceió), prestando serviços de consultoria e atuação no patrimônio histórico de prédios particulares tombados e atuando, também, em projetos e ambientação de unidades comerciais, sempre preocupada com um  consumidor  cada vez mais exigente e consciente que um bom projeto arquitetônico e de ambientação é um investimento de alto retorno para o "comerciante"  atrair o cliente e para o consumidor se tornar "freguês".

Sabe-se que o que agrada aos olhos induz  à idéia de que o belo é bom, É o velho chavão de que a primeira impressão é a que fica, mas realmente um bom cartão de visitas abre portas.  Claro que o "produto" só se estabelece se tem competência para tal. Portanto, a intervenção num centro comercial, na arquitetura de uma loja, na ambientação de um espaço de negócios, deve ser desenvolvida por profissionais qualificados e acompanhada do desenvolvimento de processos organizacionais e na qualificação da equipe operacional, para que traga satisfação para os investidores, empregadores, colaboradores e clientes.

Somos seres únicos, singulares, especiais, e queremos ser tratados de forma singular e diferenciada. Neste caso  a arquitetura agrega valor à individualidade do estabelecimento, podendo estabelecer um referencial. Ser único, ter características marcantes eleva o ego, dá status elevado e, acima de tudo, registra personalidade própria. E é nessa linha de pensamento, também, que devemos tratar as questões sobre prédios tombados na área comercial. São edificações históricas únicas que agregam valor não só pela estética e sim pela sua originalidade, referência e responsabilidade no registro de uma época. Tratá-los com singularidade é a melhor receita, para o melhor retorno do investimento na intervenção construtiva.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Maior cego é aquele que não quer VERDE

Passando pela Av. Fernandes Lima, não pude deixar de ver aquele tóten em forma de árvore que indicava: Um milhão de árvores! Uma contagem decrescente e otimista de uma meta interessante para a nossa cidade. Vejo isso como uma forma de Paisagismo Ambiental. Como diz meu amigo Ricardo Ramalho "o maior cego é aquele que não quer verde".
Creio eu que se tem a pretensão de demonstrar a sociedade que a qualidade de vida está diretamente associada ao entorno ambiental. E aí me lembro de um assunto importante e recente, o qual foi tema de um trabalho de conclusão de curso que orientei: o Eco-Urbanismo. Com ele lembramos que somos parte integral do ecossistema e não parte desassociada do meio ambiente como é encarado pelo urbanismo tradicional.
A idéia é propor a toda a sociedade uma nova forma de realizar urbanismo, com uma proposta multidisciplinar, minimizando o impacto ambiental e maximizando a qualidade de vida. Nele estão inclusos orientações no sistema viário – priorizando o pedestre, o veículo não motorizado e o coletivo –; saneamento e drenagem – reciclagem de lixo, reabastecimento do lençol freático -; paisagismo e outros.
Focado na sustentabilidade, sabemos que o efeito multiplicador desse processo tem conseqüências muito positivas nos âmbitos econômicos, diminuindo desperdícios e gerando novas oportunidades empresariais, como também na área social.
Entende-se também que as condicionantes para construir na cidade são as mesmas tanto para o setor público quanto para o privado.
Em recente premiação da ADEMI-AL, que elegeu os melhores projetos do ano, o grande vencedor foi justamente o ECO – edifício que associa qualidade de projeto dentro de princípios ecológicos.
Percebe-se nos últimos lançamentos imobiliários a preocupação de aumentar a eco eficiência das edificações. Propõem-se o uso racional e reaproveitamento de águas, captação e armazenamento da água das chuvas e das águas servidas (da pia, chuveiro, tanques, etc.) para serviços de limpeza, manutenção dos jardins e descarga em vasos sanitários, aproveitamento de recursos como ventilação natural e da luz do sol.

Curiosidade: Em Dubai, Emirados Árabes, será construído em 2010 um prédio ecológico, giratório e auto-suficiente, abastecido com energia eólica e solar, que será o primeiro de sua espécie. O segundo com as mesmas características será construído em Moscú, Rússia em 2011 e o terceiro em New York em 2012.
Estas torres terão uma altura de 420 metros e permitirá a seus residentes rotacionar seu pavimento o quanto quiserem, sendo possível a mudança da forma de todo o edifício.
Os edifícios do futuro serão verdadeiros eco sistemas que imitarão o equilíbrio natural, levando em conta as mudanças de estação, temperaturas, luz do sol e incorporando a vegetação


Li recentemente na internet que nos Emirados Árabes de Abu Dhabi, em Masdar, se está construindo a cidade mais ecológica do planeta que será inaugurada em 2016. Nessa futura metrópole, não poderão circular carros e só existirá um sistema de transporte composto por trens magnéticos. O desenho contemplou a orientação nordeste a sudoeste da cidade para obter o maior aproveitamento de luz e sombra. Estará abastecida energeticamente por luz solar e torres de vento, e os edifícios não superarão cinco pavimentos. Poderá abrigar cinqüenta mil habitantes e terá 6,5 km2 (seis e meio quilômetros quadrados).Curiosidade não falta pra visitar esta cidade, mas enquanto isso não acontece e eu consiga fazer um pezinho de meia para viajar até lá, cuidemos da nossa cidade.

domingo, 25 de outubro de 2009

Coração cansado.

Dizem que quando estamos com o coração apertado a melhor maneira de se entender é escrevendo. Também dizem que o que não está escrito não está no mundo, então hoje dedico esse artigo ao meu coração apertado. Na verdade coração cansado... cansado de ser julgado.
Não estamos livres de julgamentos por nossos atos e ações. A avaliação que também fazemos dos outros também é inevitável, mas a pergunta é: como fazemos isso? Podemos ser críticos com pessoas que não conhecemos? Podemos conceituá-la a partir de que?
Na verdade não damos chance nem para nós mesmos de entender e ver o outro. Nem nos lembramos de enxergar o próximo como ele é sem estarmos presos a estereótipos criados por uma sociedade que nos rotula como se fossemos produtos ou mesmo diante de nossos preconceitos.
Sei que o desconhecido assusta, principalmente para nos que estamos bem próximo dos 40 ou acima deles e também para quem já teve más experiências de vida ou desapontamentos. Confiança não de compra, se conquista. Mas como é possível crer se não nos abrimos? O medo do desconhecido é cruel. Limita-nos, tira-nos o direito de viver tantas coisas boas, de crescer e se enriquecer com a convivência, de perceber a sutileza de um gesto e de olhar no olho do outro a vontade de ser feliz.
Medo de ser feliz! Medo de acreditar que há outras formas de viver! Medo de entender que cada um tem características próprias e que a grande sacada é aprender a conviver com elas. Pois todos nós, de uma maneira ou de outra, aprendemos a conviver com os nossos pais, irmãos, amigos e colegas de trabalho. Todos, sem exceção, têm coisas que gostamos e outras que nem tanto. Mas que nem por isso deixamos de gostar deles.Mesmo com o coração cansado ainda acredito nas pessoas. Ainda acredito na idéia do olhar do próximo. Ainda acredito na vida e, certamente, ainda me permito acreditar na felicidade.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Maceió, a sua cidade.

O Ministério das Cidades surgiu em 2001 e desde então força as cidades a pensar o que são e onde querem chegar estabelecendo um novo conceito de gestão. O planejamento das cidades com uma gestão participativa vem impulsionando, aos poucos o Brasil e se refletido em nossa cidade. Para nós, urbanistas, uma grande conquista, porém o mais importante é a consciência política da população para participar como cidadãos.
Fala-se que o regime militar nos deixou uma lacuna enorme e sem consciência política. Na verdade a ditadura teve um efeito devastador e nós podemos senti-lo através da falta de conhecimento e iniciativa do povo.
Lembro-me que o ano passado os alunos do CESMAC foram convidados a participar de uma palestra sobre a ditadura militar, ministrada pelo respeitado advogado e criminalista José Moura Rocha. O resultado: uma platéia que custou a perceber o que aconteceu com o Brasil. Como é possível?
Somos pacíficos demais, falamos pouco e agimos menos ainda. Na verdade, o que temos feito, enquanto cidadãos, para melhorar a nossa cidade e nosso país? Você sabe o que se tem planejado para Maceió daqui a 10, 20 anos?
Se você é uma dessas pessoas que não sabem responder essa última pergunta, está na hora de ter um olhar diferenciado e perceber que o poder público não age, ele, ainda, REAGE!
Faço minha parte. Venho de uma educação totalmente pública: estudei do Jardim infantil ao científico no CEAGB (antigo CEPA), sou graduada pela UFAL e pós graduada da UFBA e entendo que minha maior contribuição é devolver para a sociedade, através do meu trabalho urbano, cada centavo de impostos pagos. É difícil ser urbanista sem ser socialista!
Como Diretora de Planejamento Urbano de nosso município tive e tenho a oportunidade de promover discussões populares através de oficinas de trabalho ou audiências públicas. Erroneamente vinculam essas discussões à “manobra” política ou ficam sem entender o que fazem ali. Para nós técnicos, pensar a cidade vai além do que nossos gestores imaginam.
Atualmente, ressalto um dos projetos mais agradáveis que tenho trabalhado junto com a equipe da SEMPLA: o projeto para a área de lazer para o loteamento Benedito Bentes I. Uma área imensa, densa, que há pelo menos 20 anos clama por melhorias. A sociedade já estava descrente com tantas promessas ao longo de tanto tempo. Conseguimos reunir a Prefeitura Comunitária, as associações, a população de um modo geral e colher os dados necessários, projetar com a equipe técnica do município (Secretarias de Meio Ambiente - SEMPMA, Superintendência de Iluminação Municipal - SIMA, Superintendência de Limpeza Urbana - SLUM, Secretaria de Infra Estrutura - SEMIFRA) e efetivamente desenvolver para a sociedade um projeto urbano participativo com a cara de seus moradores.Levamos nove meses para realizar tudo isto, mas tem valido a pena. Segundo o Ministério das Cidades é dessa forma que é legitimado e aceito. Eu digo mais, é dessa forma que esse projeto será abraçado e mantido. Saber que fez parte da discussão e opinou é um verdadeiro remédio anti vandalismo.
Cada um com sua história e a minha estabelece uma relação muito estreita de interação com a população que vem crescendo a cada dia. E não para por aí. O desenvolvimento do litoral norte acontece com uma velocidade assustadora onde já temos uma demanda de reurbanização das orlas desde o bairro de Cruz das Almas até Ipioca. É nessa oportunidade que os grupos melhores organizados conseguem garantir o que querem e como querem. O que estão esperando? Organizem-se! Vamos fazer a diferença?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A cor e o Meio Urbano

Uma das coisas mais interessantes no restauro de monumentos históricos é o resgate das feições arquitetônicas e, dentre elas, a busca pela cor original. Mas o que é mesmo a cor original de uma edificação que ao longo dos anos, sujeita às intempéries, desbota, descasca ou até mesmo muda de cor dependendo do humor e gosto de seu proprietário? Cheguei a conclusão que cor original não existe. O que existe é uma sucessão de combinações que temporariamente satisfaz a seu proprietário e que provoca dinamicidade da edificação. É claro que salvaguardamos algumas exceções que estabeleceram sua identidade a partir da sua cor como a Casa Branca e a Casa Rosada.
Comparado a um imóvel, a cidade também está sujeita a esta dinamicidade, porém pode estabelecer, além de tudo, uma identidade.
A adoção de uma cartilha de cores é muito comum também na conservação de áreas urbanas (sítios) históricos, neste caso, para direcionar nas escolhas dentro de um partido coerente com as cores que se usava na época original das edificações, pois sabemos que, até bem pouco tempo, havia uma grande limitação técnica de tintas a base de cal restringindo-se ao branco, amarelo, azul, rosa e verde claros.
A evolução tecnológica da fabricação de tintas teve como conseqüência uma explosão ilimitada de cores que nos deu inúmeras possibilidades; até mesmo transformar as lojas de tintas numa espécie de self service de cores ao alcance de todos.
Recordo-me da última visita ao interior do Estado de Alagoas quando conheci a cidade de Piranhas, ao longo do Rio São Francisco. A paisagem no final da tarde revelava, além da beleza local, uma combinação de cores perfeita demais para uma cidade interiorana. As cores suaves não só das cores primárias, mas também nas inúmeras variações de lilás, roxo, salmão e beges, revelavam sutilmente a escolha proposital daquela combinação não compatível com uma cidade que surgiu no século XVII. Soube posteriormente que a Prefeitura local se encarregava todos os anos, de pintar cada casa e, a escolha dessas cores, também estava a cargo do Município. A idéia foi acolhida pela população, que apreciou, assim como nós turistas. A verdade é que essa política motivou a conservação de todos os outros ambientes da cidade como praças e ruas que, milagrosamente, tinham bancos em réguas de madeira pintados de branco sem nenhum arranhão ou ato de vandalismo como pichações ou declarações de apaixonados. A partir daquele dia entendi que podemos mudar valores e hábitos com ações muito mais simples do que imaginamos.
Também podemos ver exemplos do outro lado da moeda quando nos depararmos com cidades inteirinhas pintadas em cores absurdamente incompatíveis, justamente por serem elas as cores de um partido político ou mesmo adotado pelo gestor em sua campanha. E assim as cidades mudam de cor a cada quatro ou oito anos, e muitas vezes, sob o protesto dos próprios moradores que vêem empurrados por “goela a baixo” ou, melhor, por “olhos a dentro”.
De uma maneira ou de outra, com ou sem discernimento estético, a partir do momento que pintamos o meio urbano também estamos provocando uma sensação de cuidado e limpeza, o que me parece bastante importante e necessário para uma população que sente tanta dificuldade de manter uma cidade limpa assim como a sua própria casa.
A idéia de limpeza também pode ser observada no novo estilo que vem surgindo nos últimos anos com a idéia clean da arquitetura moderna. O tão usado e abusado branco percebido nas novas edificações se baseia na idéia de ambiantes limpos, não só na concepção de elementos arquitetônicos, com o uso de formas puras, mas também no cuidado do uso, quase que totalmente, da cor branca. É facílimo perceber o que digo; basta dar uma passeada na Avenida Álvaro Calheiros e Mário de Gusmão onde encontramos os mais variados exemplos de estabelecimentos comerciais como lojas e galerias que mostram fortemente essa tendência ou mesmo passear nos novos loteamentos onde a maioria das casas também são concebidas assim. E assim, mesmo se tratando de imóveis particulares, cria-se um ambiente construído com características peculiares ao nosso tempo, fáceis de identificar,futuramente, como uma idéia de nossa década.
Pois bem, a verdade é que penso que a cor é fundamental na nossa vida, nos renova, e, assim como nós, os espaços urbanos também. A dinâmica da vida colorida muda nossas escolhas e sensações, humor e temperatura. Nos diferencia também.
Quando cursei a especialização em restauro de sítios e monumentos históricos na UFBA, Salvador, ficava surpresa com tanta “alegria visual”! Apesar de só, sentia-me confortável e acolhida. Tinha a sensação plena de que realmente se tratava de um povo alegre: tinha a alegria das cores, não só nos prédios, mas nas encostas pintadas ou trabalhadas com mosaico colorido, ou mesmo nos pisos das praças e monumentos. Lembro também do verde de João Pessoa e Aracajú. Falar dessas cidades é fácil; mas, e a nossa cidade?
Maceió está crescendo todos os dias. Os espaços públicos estão se renovando e se padronizando. A beleza e o verde do canteiro da Avenida Fernandes Lima e da Praça do Centenário tem me animado todas as manhãs que passo para ir ao trabalho. As flores estão lindas (a mistura de cores é fantástica). Aplauso para Ricardo Ramalho e sua equipe!
As esculturas coloridas fazem a diferença nas praças, os painéis artísticos de Jaraguá são de uma sensibilidade animadora. Penso que começamos a entender como podemos mudar nossa cidade com iniciativas como estas e a cada ação, há uma ótima reação da sociedade que acolhe, aplaude, admira, e o melhor, não picha!